Entras em casa..as luzes estao apagadas..olhas po chao e ves um caminho de velas em direcçao ao nosso quarto..curiosa e de sorriso no rosto avanças calmamente..
Sinto os teus passos..respiro fundo e tento me manter seria..
Abres a porta entreaberta e abres os olhos..ali tou eu de robe de sede preto..sapatos altos..cabelos esticados..faço te sinal para a cadeira..
Sem entenderes o que se passa sentaste..
Pelo quarto estao velas acesas..algumas pétalas de rosa espalhadas pela cama e chao..
Observo te e dirijo me para o home cinema..dou te um sorriso provocador.. e pisco te um olho..
Ligo a musica..
Aproximo me de forma a ficar de frente para ti mas de costas voltadas..ao som da musica deixo cair o robe de seda..oiço soltares um gemido e mordo o lábio controlando me..
Viro me para ti..encontro me nos teus olhos já repletos de desejo..
Reparo que a tua cabeça percorre todo o meu corpo..começo a mexer me ao som da musica..tocando no meu corpo por cima do corpete preto e das meias de liga que trago vestido..suspiras e vejo agarrares te a cadeira... cada nota de musica solto me mais e danço para ti..
Aproximo me de ti e como se fosse me sentar no teu colo..provando te..rebolo em cima de ti sinto as tuas maos no meu rabo..retiro as e levanto me faço te sinal com um dedo que nao e sorriu..suspiras..danço mais um pouco e volto po pe de ti..jogo o meu corpo para cima do teu roçando me e as minhas maos subindo teu corpo..a minha boca roça na tua no leve beijo sem parar de mexer a minhas ancas já encaixadas em ti...sinto as tua maos nas minhas costas fazendo pressão..gemes quando envolvo as maos por entre o teu cabelo..passo a língua pelo teu pescoço ate chegar ao teu ouvido.."ola mor.." viro me e sento me em cima de ti de costas..agarro nas tuas maos e faço as percorrer o meu corpo a medida que continuo a dançar lentamente...
Levanto me e puxo te pla mao..agarro me a ti e continuo a dançar provocadamente..ao mesmo tempo vou te desabotoando a camisa..abaixo me e comeco a percorrer a tua barriga com a minha boca..subindo.. passando pla tua tatuagem..subindo mais um pouco e passando plos teus seios..cada gemido que soltas mais eu me excito e mais eu provoco..tiro te o sutien..passo a minha lingua de leve nos teus mamilos e aperto me ainda mais contra ti..
Jogas a cabeça para traz e gemes o meu nome..Sem dares contas ja te desapertei as calcas e faco tas tirar..
Jogo te na cama..
Olho te nos olhos..
As minhas maos percorrem te as pernas subindo..meu corpo acompanha..chego ao teu sexo com a minha cara e inspiro o teu aroma..roco a minha boca la e continuo a subir..Gemes em forma de protesto..deito me em cima de ti e beijo te intensamente..xego ao teu ouvido e murmurro.."shhiuuu hoje es minha.."
Inclino me para traz roçando me o meu sexo no teu.. e fazendo pressao..volto a descer..tiro te o resto da roupa interior que ainda tens..Abro te as pernas.. e encaixo me entre elas..ponho as tuas pernas sobre os meus ombros..
Primeio passo a lingua do teu clitoris ate ao teu buraco..hmmm escapa me um gemido..tas toda molhada e eu brinco com a minha lingua no teu mel..gemes o meu nome...com a ponta do meu dedo faco movimentos circulares no teu clitoris..minha lingua ao mesmo tempo provoca o teu buraquinho fazendo uma pequena pressao ao de leve..subo a minha boca e chupo te o clitoris ao mesmo tempo k movimento a minha lingua la..aumento os movimentos para mais rapido e com mais pressao..quando te sinto quase a atingires o orgasmo penetro te com um dedo..
Olho para ti..vejo te completamente entregue..cada vez mais descontrolada rebolando no meu dedo e na minha boca..Arqueias te e gemes bem alto quando atinges...sugo o teu nectar...
Subo e deito me a teu lado puxando te para mim para um abraco.. "espero que tenhas gostado da surpresa" digo com ar de sacana..olho para ti "amo-te"
Beijas me e sentaste em cima de mim.. prendes me as maos entre as tuas e sussuras provocante ao meu ouvido " esta dança ainda agora começou meu amor.."
Escrito ao som de Ginuwine - Pony
D.
segunda-feira, 27 de março de 2017
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017
Fim de Tarde
Estou estourada..desligo o pc, arrumo a secretaria e pego na mala.
Só quero esquecer este dia infernal. Saiu porta fora, despeço me da minha secretaria e vou directa ao elevador. Quero chegar a casa e tomar um belo banho relaxante.
Ao chegar a casa, jogo a mala para cima do sofá.
- Mor cheguei - sinto um cheiro delicioso vindo da cozinha e dirijo me para la
Encosto me a porta da cozinha e vejo a minha mulher de costas no fogão, sorriu e aproximo me dela devagarinho para que não me sinta. Envolvo os meus braços a volta da barriga dela, beijo lhe o pescoço.
- Hmmm amor ja chegaste e nem te senti - vira se ela para mim
Não resisto e encaixo me bem nela e beijo a como se fosse a primeira vez que beija se aquela boca. Um beijo intenso, devorador com a minha língua a percorrer cada canto da sua boca.
Minhas mãos percorrem as costas dela apertando a contra mim. Sinto a resposta dela, geme e as suas unhas cravam nas minhas costas. Como e bom sentir o gosto daquele beijo, aquelas mãos me agarrando.
Pego nela ao colo e levo a para o nosso quarto, deito a sobre a cama.Olha me com aquele sorriso surpreso e excitante.
Tiro o blaser e a camisa e jogo os para o meio do chão.Sento me no colo dela e tiro lhe a camisola, desaperto lhe o soutien. Sem perder tempo avanço com a minha boca para os seus mamilos e chupo os com intensidade.
Arranco lhe gemidos e enlouqueço. Ela arranha me as costas, prende as pernas na minha cintura e joga a cabeça para traz, gemendo.Levanto me e retiro o resto das nossas roupas.
Abro lhe as pernas e sinto o aroma delicioso do seu sexo. Provoco um cadinho ao passar lentamente os dedos sobre as suas verilhas. Passo um dedo no seu buraco super húmido e solto um grunhido..passo a minha língua sobre o seu clitóris ate ele ficar durinho e devagarinho encaixo os meus dedos dentro dela..
Como e bom sentir la molhada..perco me no seu sabor..intensifico os movimentos..ela geme e mexe se contra os meus dedos cada vez com mais rapidez..adoro quando ela se descontrola.. Meto os meus dedos cada vez mais la dentro..entro e saiu mais rapidamente.. A minha língua em movimentos circulares no seu clitóris e chupo o de vez em quando..sinto o gozo dela a se aproximar.. Ela explode num orgasmo arrebatador deixando me os dedos todos molhados.. Retiro os com cuidado e com a minha boca chupo aquele liquido que ficou na sua cona..ela geme ao sentir a minha língua ali a devorar todo aquele mel..
Ela puxa me para cima e beija me vorazmente
-Sra Dra veio com o fogo todo para casa, pois vamos lá tratar disso - diz ela com voz de sacana, puxa me para cima dela.
Fico de joelhos na cama e apoio me na cabeceira da cama. Ela adora que eu me sente na sua boca.. Encaixo o meu sexo na sua boca e ela começa a explorar com a sua língua a minha cona..chupa..lambe..enfia os dedos dentro de mim.. E eu enlouqueço com cada toque daquela boca gostosa.. Gemo e mexo me cada vez mais rápido.. Grito rapidamente num orgasmo descontrolado e explosivo.
Deito me abracada a ela recuperando a respiracao, nunca me cansarei de fazer amor com a minha mulher. Basta a ver que sinto um tesao gigantesco e explosivo.
- Amo-te - digo olhando a nos olhos
- Amo te minha doutora gostosa - diz ela a rir -se
Sinto ela a levantar se e a pegar me na mao arrastando me para a casa de banho.
Ta na hora do banho relaxante - adivinhado ela os meus pensamentos E la fomos nos para um banho bem relaxante repleto de espuma, brincadeiras e muitoo muitoo amorrr.
quarta-feira, 27 de março de 2013
(SEM TITULO) Capitulo 1
Após mais uma corrida matinal, fiz a minha paragem no café do Sr. Artur que fica pertinho da minha casa, como sempre peço o meu café acompanhado de 2 torradas e um copo de sumo de laranja. Dependendo de como o tempo estiver, sento-me na esplanada que fica em frente do parque onde vou correr ou então numa mesa a janela dentro do café. Aproveito os Fins-de-Semana para correr, sempre gostei mas a minha carreira na empresa tira-me o tempo todo.
Desculpem-me, nem me apresentei, chamo-me Clara, tenho 30 anos e sou chefe editora da empresa de publicidade DreamPublish.
Sou aquele tipo de mulher desajeitada, cai, escorrega, tropeça, bate contra as pessoas, derrama bebida quando não deve, a minha mãe diz que eu vivo com a cabeça na lua. Sou solteira, acho que por culpa das coisas que me acontecem que afastam a mulherada.
A minha família sabe da minha opção sexual e sempre me apoiou. A minha mãe ficou triste quando me assumi aos 20 anos, chorou, disse que já podia esquecer a hipótese de ter netos, mas rapidamente recuperou e apenas quer a minha felicidade.
Acabei de tomar o pequeno-almoço, levantei-me para levar como sempre o copo de sumo e o prato para dentro do café e pummmm...
- Nao vês por onde andas? tas cega? - falou a rapariga irritada com quem eu tinha acabado de chocar
- Eu..eu.. des..desculpa. Estava concentrada nos meus pensamentos e não vi que ias a passar. - respondi olhando para a mulher que tinha a minha frente. Bloqueei olhando para aquela morena de olhos azuis. Ela era linda e senti-me perdida dentro daquele olhar.
- Vais me deixar passar ou vais continuar ai parada a olhar para mim?
- Eu, desculpa mais uma vez, sujaste a tua camisola por minha culpa. Deixa-me dar-te a minha morada, assim poes a camisola numa lavandaria e mandas-me a conta. Acho que e o mínimo que eu posso fazer para remediar o estrago que fiz. - disse
- Olha eu não quero nada teu, ok? Da próxima vez tem mais cuidado. Xau - virou-me as costas e foi se sentar para a mesa
Entrei no café do Sr Artur e expliquei o que se passou. Pedi a ele para levar mais um café a mesa da rapariga e paguei. Sai do café sem olhar para ela, afinal de contas eu ja tinha feito asneira suficiente. Coloquei os meus óculos de sol e foi a caminho de casa que ficava a umas ruas de distancia. Após andar alguns metros não resisti e olhei para trás. Vi o Sr Artur a servir o café a morena.
O meu apartamento fica no ultimo piso do edifício. Nao vou dizer que e luxuoso, foi decorado a minha maneira, simples e moderno e tem o essencial. Tem 1 quarto e uma Suite, 1 casa de banho, escritório, sala de estar, cozinha e uma varanda espaçosa com vista para a cidade, e o meu refugio, o meu cantinho.
Mal entrei dentro dele e dei de caras com a Dª Maria, a minha empregada. Ela trabalhou para os meus pais, viu-me crescer, e quando eu decidi morar sozinha uma das exigências da minha mãe era que eu tivesse alguém conhecido que cuidasse da casa enquanto eu trabalhava. E assim foi, a Dª Maria veio trabalhar para mim e os meus pais contrataram outra senhora para fazer as lides de casa.
Sendo hoje sábado e eu estando em casa ela deveria de tar de folga e não ali em casa.
- Dª Maria, a senhora hoje ta de folga o que esta a fazer cá em casa? Aconteceu alguma coisa?
- Nao aconteceu nada Clarinha, eu foi ao shopping fazer umas comprinhas e aproveitar para passar aqui e ver se precisavas de alguma coisa. Aproveitei e arrumei o teu quarto e já te preparei o almoço. Agora que já chegaste eu posso ir embora. - respondeu-me a senhora na casa dos 50 anos
- A senhora nao existe, nem mesmo nos seus dias de folga deixa-se de preocupar comigo. Ai Dª Maria o que era de mim sem a senhora. Obrigada, agora vou tomar um banho que tou toda suada e suja.
- Suja?? Clarinha o que aconteceu no parque, nao me digas que caiste?
- Nao, não, eu simplesmente no café do Sr Artur choquei contra uma rapariga e acabei derramando o cafe dela em cima de nos duas.
- Clara! Tu não aprendes! Tua mãe bem diz que tu vives com a cabeça na lua e tem razao. Tenho ate medo cada vez que tu sais de casa. Cuida-te e ate segunda feira. Se precisares de mim liga-me. - Deu-me um beijo e saiu com um sorriso no rosto
Foi para o meu quarto, que era a suite, despi-me e enfiei-me no chuveiro. Fechei os olhos e deixei a agua escorrer pelo meu corpo. Os olhos da morena não saiam da minha cabeça. Nem lhe perguntei o nome. Ela ficou muito furiosa comigo. Ai morena, morena... Sai do banho e decidi para de pensar naqueles olhos azuis que eu provavelmente nunca mais iria ver a minha frente.
O resto do meu fim de semana passou tranquilamente, fiquei em casa a ler, e vendo filmes. Como diria o meu pai, "na ronha"!
Segunda feira chegou com uma rapidez incrível, o despertador tocou as 8:00 em ponto, tomei um banho, vesti o meu fato, tomei o pequeno almoço e sai a caminho da empresa.
Ao chegar a empresa. Helena, a minha secretaria informou-me que o Roberto estava a minha espera para termos uma reunião. Roberto era o dono e presidente da empresa. Ao longo dos anos fomos criando uma forte amizade.
Após deixar a minha mala no meu escritório, bati a porta do escritório dele, enrtrei e sentei-me de frente para ele.
- Bom dia Roberto
- Bom dia Clara. Desculpa marcar uma reunia contigo tao cedo mas temos que discutir um assunto que me esta a preocupar. Como tu sabes a Teresa, a nossa fotografa demitiu-se e temos em mãos uma campanha publicitaria para um dos maiores stands de automóveis do pais. Eles querem publicidade televisiva, cartazes, e panfletos. Precisamos de uma fotografa urgente e de uma modelo elegante para as fotografias dos carros.
- Calma Roberto, fazemos assim, tu tratas das modelos e eu trato de escolher as candidatas para o lugar de fotografa. O que achas? Vou pedir ao Pedro para colocar no jornal um anuncio e faço as entrevistas.
- Obrigada Clara. Vamos la ao trabalho.
Voltei para o meu escritório e pedi a Helena para ligar ao Pedro. Expliquei-lhe que queria um anuncio saísse no jornal do dia a seguir. As entrevistas seriam na quarta-feira.
Na terça-feira concentrei-me em ter ideias para a publicidade televisiva do stand. Os donos do stand tinham dado detalhes de algumas coisas que queriam mas deixaram nas nossas maos o projecto final.
A bendita quarta-feira chegou, e eu cheguei atrasada porque tive um furo no pneu do carro e como não sei trocar tive que chamar o reboque. Cheguei eram 09:30, as entrevistas comecavam as 09h00 da manha.
Helena olhou-me com cara de preocupação e eu nem lhe respondi apenas pedi que me trouxesse um café.
Bateu a porta e entrou
- Dra Bastos, o que aconteceu consigo? A sra não e de chegar atrasada e logo hoje
- Ai Helena, tive um furo no pneu do carro e tive que chamar o reboque e ele nunca mais vinha. Obrigada pelo cafe. Quando sair pode começar a chamar as candidatas a entrevista.
Passei a manha toda em entrevistas e de 20 candidatas apenas 1 me agradou. Roberto convidou-me para almoçar com ele e com o marido Pedro. Sim esse mesmo. O Pedro a quem eu pedi para por o anuncio no jornal. Eles estavam casados a 1 ano e faziam um casal lindo. Companheiros de vida e companheiros de trabalho. O almoço caiu-me bem, depois de um inicio de manha stressante e um batalhão de entrevistas frustrantes. Contei a eles que de 20 candidatas apenas 1 me tinha interessado mas que esperava a tarde encontrar a fotografa perfeita para a empresa.
Voltamos do almoço mais relaxados. E eu tinha pla frente ainda mais nao sei quantas entrevistas. Entrei no escritório e pedi a Helena para comecar chamar as candidatas. Uma por uma foram entrando no meu escritorio e saindo e eu sentia-me de rastos, pedi para Helena me trazer mais um cafe
-Dra Bastos, posso mandar entrar a 6 candidata?
- Sim Helena pode
Eu estava a olhar para uns papeis ate que ouvi uma voz que me soou conhecida.
- Boa tarde, o meu nome e Melissa Almeida, aqui esta o meu curriculum. - disse a rapariga avançando para a minha a minha secretaria.
Quando levantei o meu rosto, nao quis acreditar no que os meus olhos viam. A morena dos olhos azuis que eu tinha chocado no cafe do Sr Artur.. a dona dos olhos azuis que me atormentaram todo o fim de semana estava ali.
P.S- Pessoal Historia nao tem titulo porque gostaria que me ajudassem a encontrar um.
Beijinhos a todas(os) os que lerem esta nova historia. E não tenham medo de comnentar.
Desculpem-me, nem me apresentei, chamo-me Clara, tenho 30 anos e sou chefe editora da empresa de publicidade DreamPublish.
Sou aquele tipo de mulher desajeitada, cai, escorrega, tropeça, bate contra as pessoas, derrama bebida quando não deve, a minha mãe diz que eu vivo com a cabeça na lua. Sou solteira, acho que por culpa das coisas que me acontecem que afastam a mulherada.
A minha família sabe da minha opção sexual e sempre me apoiou. A minha mãe ficou triste quando me assumi aos 20 anos, chorou, disse que já podia esquecer a hipótese de ter netos, mas rapidamente recuperou e apenas quer a minha felicidade.
Acabei de tomar o pequeno-almoço, levantei-me para levar como sempre o copo de sumo e o prato para dentro do café e pummmm...
- Nao vês por onde andas? tas cega? - falou a rapariga irritada com quem eu tinha acabado de chocar
- Eu..eu.. des..desculpa. Estava concentrada nos meus pensamentos e não vi que ias a passar. - respondi olhando para a mulher que tinha a minha frente. Bloqueei olhando para aquela morena de olhos azuis. Ela era linda e senti-me perdida dentro daquele olhar.
- Vais me deixar passar ou vais continuar ai parada a olhar para mim?
- Eu, desculpa mais uma vez, sujaste a tua camisola por minha culpa. Deixa-me dar-te a minha morada, assim poes a camisola numa lavandaria e mandas-me a conta. Acho que e o mínimo que eu posso fazer para remediar o estrago que fiz. - disse
- Olha eu não quero nada teu, ok? Da próxima vez tem mais cuidado. Xau - virou-me as costas e foi se sentar para a mesa
Entrei no café do Sr Artur e expliquei o que se passou. Pedi a ele para levar mais um café a mesa da rapariga e paguei. Sai do café sem olhar para ela, afinal de contas eu ja tinha feito asneira suficiente. Coloquei os meus óculos de sol e foi a caminho de casa que ficava a umas ruas de distancia. Após andar alguns metros não resisti e olhei para trás. Vi o Sr Artur a servir o café a morena.
O meu apartamento fica no ultimo piso do edifício. Nao vou dizer que e luxuoso, foi decorado a minha maneira, simples e moderno e tem o essencial. Tem 1 quarto e uma Suite, 1 casa de banho, escritório, sala de estar, cozinha e uma varanda espaçosa com vista para a cidade, e o meu refugio, o meu cantinho.
Mal entrei dentro dele e dei de caras com a Dª Maria, a minha empregada. Ela trabalhou para os meus pais, viu-me crescer, e quando eu decidi morar sozinha uma das exigências da minha mãe era que eu tivesse alguém conhecido que cuidasse da casa enquanto eu trabalhava. E assim foi, a Dª Maria veio trabalhar para mim e os meus pais contrataram outra senhora para fazer as lides de casa.
Sendo hoje sábado e eu estando em casa ela deveria de tar de folga e não ali em casa.
- Dª Maria, a senhora hoje ta de folga o que esta a fazer cá em casa? Aconteceu alguma coisa?
- Nao aconteceu nada Clarinha, eu foi ao shopping fazer umas comprinhas e aproveitar para passar aqui e ver se precisavas de alguma coisa. Aproveitei e arrumei o teu quarto e já te preparei o almoço. Agora que já chegaste eu posso ir embora. - respondeu-me a senhora na casa dos 50 anos
- A senhora nao existe, nem mesmo nos seus dias de folga deixa-se de preocupar comigo. Ai Dª Maria o que era de mim sem a senhora. Obrigada, agora vou tomar um banho que tou toda suada e suja.
- Suja?? Clarinha o que aconteceu no parque, nao me digas que caiste?
- Nao, não, eu simplesmente no café do Sr Artur choquei contra uma rapariga e acabei derramando o cafe dela em cima de nos duas.
- Clara! Tu não aprendes! Tua mãe bem diz que tu vives com a cabeça na lua e tem razao. Tenho ate medo cada vez que tu sais de casa. Cuida-te e ate segunda feira. Se precisares de mim liga-me. - Deu-me um beijo e saiu com um sorriso no rosto
Foi para o meu quarto, que era a suite, despi-me e enfiei-me no chuveiro. Fechei os olhos e deixei a agua escorrer pelo meu corpo. Os olhos da morena não saiam da minha cabeça. Nem lhe perguntei o nome. Ela ficou muito furiosa comigo. Ai morena, morena... Sai do banho e decidi para de pensar naqueles olhos azuis que eu provavelmente nunca mais iria ver a minha frente.
O resto do meu fim de semana passou tranquilamente, fiquei em casa a ler, e vendo filmes. Como diria o meu pai, "na ronha"!
Segunda feira chegou com uma rapidez incrível, o despertador tocou as 8:00 em ponto, tomei um banho, vesti o meu fato, tomei o pequeno almoço e sai a caminho da empresa.
Ao chegar a empresa. Helena, a minha secretaria informou-me que o Roberto estava a minha espera para termos uma reunião. Roberto era o dono e presidente da empresa. Ao longo dos anos fomos criando uma forte amizade.
Após deixar a minha mala no meu escritório, bati a porta do escritório dele, enrtrei e sentei-me de frente para ele.
- Bom dia Roberto
- Bom dia Clara. Desculpa marcar uma reunia contigo tao cedo mas temos que discutir um assunto que me esta a preocupar. Como tu sabes a Teresa, a nossa fotografa demitiu-se e temos em mãos uma campanha publicitaria para um dos maiores stands de automóveis do pais. Eles querem publicidade televisiva, cartazes, e panfletos. Precisamos de uma fotografa urgente e de uma modelo elegante para as fotografias dos carros.
- Calma Roberto, fazemos assim, tu tratas das modelos e eu trato de escolher as candidatas para o lugar de fotografa. O que achas? Vou pedir ao Pedro para colocar no jornal um anuncio e faço as entrevistas.
- Obrigada Clara. Vamos la ao trabalho.
Voltei para o meu escritório e pedi a Helena para ligar ao Pedro. Expliquei-lhe que queria um anuncio saísse no jornal do dia a seguir. As entrevistas seriam na quarta-feira.
Na terça-feira concentrei-me em ter ideias para a publicidade televisiva do stand. Os donos do stand tinham dado detalhes de algumas coisas que queriam mas deixaram nas nossas maos o projecto final.
A bendita quarta-feira chegou, e eu cheguei atrasada porque tive um furo no pneu do carro e como não sei trocar tive que chamar o reboque. Cheguei eram 09:30, as entrevistas comecavam as 09h00 da manha.
Helena olhou-me com cara de preocupação e eu nem lhe respondi apenas pedi que me trouxesse um café.
Bateu a porta e entrou
- Dra Bastos, o que aconteceu consigo? A sra não e de chegar atrasada e logo hoje
- Ai Helena, tive um furo no pneu do carro e tive que chamar o reboque e ele nunca mais vinha. Obrigada pelo cafe. Quando sair pode começar a chamar as candidatas a entrevista.
Passei a manha toda em entrevistas e de 20 candidatas apenas 1 me agradou. Roberto convidou-me para almoçar com ele e com o marido Pedro. Sim esse mesmo. O Pedro a quem eu pedi para por o anuncio no jornal. Eles estavam casados a 1 ano e faziam um casal lindo. Companheiros de vida e companheiros de trabalho. O almoço caiu-me bem, depois de um inicio de manha stressante e um batalhão de entrevistas frustrantes. Contei a eles que de 20 candidatas apenas 1 me tinha interessado mas que esperava a tarde encontrar a fotografa perfeita para a empresa.
Voltamos do almoço mais relaxados. E eu tinha pla frente ainda mais nao sei quantas entrevistas. Entrei no escritório e pedi a Helena para comecar chamar as candidatas. Uma por uma foram entrando no meu escritorio e saindo e eu sentia-me de rastos, pedi para Helena me trazer mais um cafe
-Dra Bastos, posso mandar entrar a 6 candidata?
- Sim Helena pode
Eu estava a olhar para uns papeis ate que ouvi uma voz que me soou conhecida.
- Boa tarde, o meu nome e Melissa Almeida, aqui esta o meu curriculum. - disse a rapariga avançando para a minha a minha secretaria.
Quando levantei o meu rosto, nao quis acreditar no que os meus olhos viam. A morena dos olhos azuis que eu tinha chocado no cafe do Sr Artur.. a dona dos olhos azuis que me atormentaram todo o fim de semana estava ali.
P.S- Pessoal Historia nao tem titulo porque gostaria que me ajudassem a encontrar um.
Beijinhos a todas(os) os que lerem esta nova historia. E não tenham medo de comnentar.
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
Quando os meus olhos encontraram os teus
Nossos caminhos cruzaram-se num café, numa manha de verão. Tinha ido tomar café com a minha namorada Laura e ela estava lá no café com a Laura.
- Mor, esta e a Filipa, uma amiga minha, veio ca em trabalho, Filipa está e a minha namorada Catarina.
- Ola - respondi eu ainda meia ensonada
- Ola - disse a Filipa
Ficamos no café a conversa, as horas passaram e simpatizei com a Filipa.
Os dias foram passando e o meu namoro com a Laura foi enfraquecendo e terminamos por consenso mutuo na noite do meu aniversario. Os cafés, as saídas entre eu, Laura e a Filipa foram acontecendo.
O olhar da Filipa e o seu sorriso despertava-me interesse e fascinava-me. Ela era mais velha que eu 10 anos. Ficamos amigas no Facebook e numa noite antes de nos encontrarmos as 3 para irmos beber um copo, trocamos o numero de telefone no chat.
Nessa noite, em plena mesa estávamos a conversar as 3 e eu e a Filipa a trocar mensagens com smiles de língua de fora, provocando uma a outra mas tudo na brincadeira. Eu sei não e muito correcto estar a fazer isso mas o álcool deu para isso..
As provocações foram aumentando, e numa noite aconteceu o nosso primeiro beijo. Foi um beijo lento, carinhoso, ternurento. Ambas tínhamos medo da reacção da Laura, éramos amigas e não queríamos que ela ficasse magoada. Mantivemos o nosso envolvimento em segredo. Ela era mais velha, era verão, e passado umas semanas ela iria embora. Eu não queria me envolver demasiado, não queria sonhar com relacionamentos. Iamos estando juntas conforme o tempo livre que os nossos trabalhos nos deixavam. Entretanto as 2 semanas de ferias da Laura terminaram e ela teve que regressar a Madeira, enquanto que faltava uma semana para a Filipa regressar também a Madeira. Ela tinha ido passar apenas um mês em trabalho ao Porto Santo e em breve teria que regressar também a Madeira.
Os dias foram passando, e eu estava cada vez mais "apanhadinha" pela Filipa e custava-me pensar em aqueles momentos iriam se acabar.
Quatro dias antes da partida dela, estávamos a limpar o meu carro, entre beijos, provocações, uma a tentar molhar a outra, brincadeira atrás de brincadeira, quando de repente ela parou, veio ate mim e perguntou assim do nada " Queres namorar comigo?"
O meu mundo parou ali, nunca pensei que ela me fosse pedir em namoro, fiquei sem jeito, sem saber o que lhe responder, no fundo eu sabia a resposta mas algo me travou e nao lhe respondi, apenas dei-lhe um beijo leve nos lábios. Passado meia hora tive que a deixar porque tinha combinado cafe com umas amigas.
No café com as minhas amigas, contei-lhes o que tinha acontecido, e claro como minhas amigas ficaram preocupadas, disseram que a Filipa não gostava mesmo de mim, que daqui a 3 meses iria largar-me, que era melhor eu ter cuidado, que ela era mais velha. Resumindo, eu fiquei meia apreensiva, vim para casa, deitei-me na cama a trocar msg com ela. Metade de mim queria aceitar o pedido de namoro, metade de mim tinha receio de voltar a se magoar. Após o jantar, meti-me na cama a pensar, ate que o sono venceu-me.
No dia a seguir tanto eu como a Filipa estávamos nervosas, era o meu segundo dia de folga, íamos tar juntas e nem uma nem outra sabia como agir nem o que esperar da outra. Parecíamos duas tontas.
Quando cheguei ao pé dela, não sabia se a cumprimentava com um beijo na boca se com um beijo na cara, mas ela adiantou-se e puxou me para ela. Abraçamo-nos longamente e fundimo-nos num grande beijo, ai como era bom beijar-la!
Sentamo-nos a conversar, ela já tinha vomitado, culpa da ansiedade e eu estava preocupada. Se a coisa que eu não gosto e ver quem eu gosto doente ou mal seja por que motivo for. Então muito calmamente disse-lhe:"porque não bebes um chá, acalmar-te-ia o estômago". E ela responde " nao gosto de cha!"
Voltei a insistir, "eu bebo contigo, vais ver que vais melhorar" e sem mais demoras levanto-me e vou para a cozinha e digo "se não fazes o chá, faço eu, tenho que aprender a cuidar da minha namorada", aquilo saiu-me naturalmente, quando percebi o que tinha dito virei-me para olhar-la. Ali tava ela, encostada ao balcão com um sorriso de orelha a orelha. Aquele sorriso sincero, que cada vez que eu via, ficava derretida.
Veio ate mim, colocou os braços a volta da minha cintura abraçando-me e perguntou " eu ouvi bem?" e eu completei " sim eu aceito ser tua namorada". A partir dai o chá já não foi preciso, alias eu esqueci-me dele. Nao queria a largar, não queria desencostar os meus lábios dos dela e passamos o dia a namorar, e a ver tv agarradinhas. Tanto eu como a Filipa estávamos felizes, só nos entristecia era que dali a 2 dias, a Filipa ia regressar a casa e ia ser um namoro a distancia. Nessa mesma tarde ambas dissemos a Laura que tavamos a namorar e esta ficou feliz por nós e desejou nos felicidades.
Na noite seguinte, após jantarmos juntas, a Filipa levou-me para o quarto, eu estava meia nervosa, ao fim ao cabo ainda não tínhamos feito amor e eu era meia tímida.
Ela apagou as luzes, pós musica no portátil que estava na mesa de cabeceira e deitamo-nos na cama a conversar. Trocamos um beijo casto, quase com medo de nos magoarmos, outro um pouco mais intenso, as nossas mãos entrelaçadas, que minutos depois passaram a percorrer o corpo uma da outra. Estávamos conhecendo o corpo uma da outra, conhecendo as reacções que cada uma tinha ao toque. Lentamente fomos tirando a roupa uma a outra, e a cada peça que saia olhavamo-nos intensamente. Nao eram precisas palavras, os nossos olhares falavam por si, os nossos corações estavam sintonizados. Os beijos foram se intensificando, estávamos apenas em roupa interior, e houve um momento que a Filipa parou, olhou-me nos olhos e sussurrou "acho que estou a começar a amar-te", eu perdida no brilho daqueles olhos castanhos, respondi que também estava, sinceramente acho que ela não ouviu porque logo de seguida puxei-a para um beijo arrebatador, com a minha língua explorando cada canto da boca dela, as minhas mãos avançaram pelas costas delas, retirando-lhe o soutien e a cuequinha, enquanto que ela fazia o mesmo comigo.
Já não havia barreiras entre os nossos corpos, era a minha pele contra a dela, sentido o calor uma da outra. Perdemos o controlo, as mãos já não conseguiam ficar quietas, precisávamos de nos unir, de sentir o corpo uma da outra, os gemidos aumentaram, as respirações aceleraram e juntas, ao mesmo tempo explodimos num orgasmo intenso e arrebatador. Mantivemo-nos abraçadas ate as nossas respirações acalmarem, e quando isso aconteceu ambas dissemos ao mesmo tempo " magoei-te?" e desatamos a rir, estamos em sintonia. Infelizmente não pude passar a noite com ela, ela no dia a seguir regressaria de manha a Madeira e eu iria trabalhar. A despedida foi cruel, ambas chorávamos, eu não queria a deixar sozinha, nao queria regressar a minha casa e a uma cama fria mas teve que ser. Pelo caminho, enquanto conduzia, as lagrimas invadiam-me o rosto ao som de Ellie Goulding - Your song
Os meses foram passando, eu ia a Madeira, a Filipa vinha ao Porto Santo, entre surpresas, discussões devido a ciumes e a confusões, entre beijos e lágrimas de saudades o nosso namoro ia vivendo e sobrevivendo. Após 2 anos juntas, eu tinha ganho algum dinheiro de uma herança e pedi a Filipa para irmos ver alguns apartamentos/casas na Madeira para comprarmos ou alugarmos. Queria que ela viesse viver comigo, eu finalmente tinha conseguido emprego no Funchal mas se eu gostava de uma, ela ponha um defeito e não gostava, se ela gostava de um apartamento, eu não gostava. Eu queria uma casa, a Filipa um apartamento, porque segundo ela não precisávamos de um espaço grande. Os meses foram passando e nos não nos entendíamos, cada vez discutíamos mais. Eu já começava a pensar que ela não queria dar um passo a frente na nossa relação.
No dia em que completávamos 3 anos de namoro, estávamos ambas de folga e a Filipa decidiu me fazer uma surpresa.
"Amor vou te por uma venda, quero que confies em mim" - disse a Filipa
E eu estava ansiosa, curiosa sobre o que ela andava aprontando. Andamos de carro uns 15 minutos ate que ela parou e ajudou-me a sair do carro. Eu não fazia a mínima onde estava e ja me começava a irritar aquela venda nos olhos. Ela apenas dizia que eu ia gostar e que era uma surpresa..
Finalmente ela decidiu tirar-me a venda, e qual nao foi o meu espanto quando dei por mim a frente de uma casa que ambas tínhamos visto e eu tinha-me apaixonado. Olhei para ela com um sorriso desconfiado e ela deu-me a mão e guiou-me ate dentro da casa.
La dentro, na zona da sala, havia apenas uma pequena mesa com uma garrafa de champanhe e 2 copos. Filipa parou, virou-se para mim, ajoelhou-se tirando do bolso uma caixinha de veludo disse:
"Catarina Albuquerque, a 3 anos atrás, naquele café no porto santo, quando os meus olhos encontraram os teus pela primeira vez, eu soube que eras a minha alma gémea, a mulher que procurei nestes anos todos. Aqui, nesta casa que brevemente será nossa, dar-me-as a honra de compartilhar a minha vida, seres minha mulher, minha amiga, minha companheira nos bons e maus momentos ate que a morte nos separe?"
"Simmmmmmmmmmmmmmmmmm" - respondi entre lágrimas e sorrisos
Hoje já se passaram 4 anos desde o dia em que casamos, eu e a Filipa somos felizes, e cada dia amamo-nos mais. Cada uma tem a sua carreira profissional de sucesso. Filipa com 38 anos e directora do Jornal e eu com 28 anos sou Directora de um Hotel.
Temos uma vida quase perfeita, que estava quase a se tornar perfeita. Ha 1 ano que tentávamos que eu engravidasse mas sem sucesso e a Filipa ja estava a desesperar.
Hoje, 4 anos depois e a minha vez de lhe fazer uma surpresa, a Filipa estava em casa e nem sonhava que eu estava a fazer. Dirigi-me para casa, com um papel que dizia que a nossa vida dentro de 9 meses seria perfeita..
Texto escrito ao som de Alicia Keys - Brand New Me
- Mor, esta e a Filipa, uma amiga minha, veio ca em trabalho, Filipa está e a minha namorada Catarina.
- Ola - respondi eu ainda meia ensonada
- Ola - disse a Filipa
Ficamos no café a conversa, as horas passaram e simpatizei com a Filipa.
Os dias foram passando e o meu namoro com a Laura foi enfraquecendo e terminamos por consenso mutuo na noite do meu aniversario. Os cafés, as saídas entre eu, Laura e a Filipa foram acontecendo.
O olhar da Filipa e o seu sorriso despertava-me interesse e fascinava-me. Ela era mais velha que eu 10 anos. Ficamos amigas no Facebook e numa noite antes de nos encontrarmos as 3 para irmos beber um copo, trocamos o numero de telefone no chat.
Nessa noite, em plena mesa estávamos a conversar as 3 e eu e a Filipa a trocar mensagens com smiles de língua de fora, provocando uma a outra mas tudo na brincadeira. Eu sei não e muito correcto estar a fazer isso mas o álcool deu para isso..
As provocações foram aumentando, e numa noite aconteceu o nosso primeiro beijo. Foi um beijo lento, carinhoso, ternurento. Ambas tínhamos medo da reacção da Laura, éramos amigas e não queríamos que ela ficasse magoada. Mantivemos o nosso envolvimento em segredo. Ela era mais velha, era verão, e passado umas semanas ela iria embora. Eu não queria me envolver demasiado, não queria sonhar com relacionamentos. Iamos estando juntas conforme o tempo livre que os nossos trabalhos nos deixavam. Entretanto as 2 semanas de ferias da Laura terminaram e ela teve que regressar a Madeira, enquanto que faltava uma semana para a Filipa regressar também a Madeira. Ela tinha ido passar apenas um mês em trabalho ao Porto Santo e em breve teria que regressar também a Madeira.
Os dias foram passando, e eu estava cada vez mais "apanhadinha" pela Filipa e custava-me pensar em aqueles momentos iriam se acabar.
Quatro dias antes da partida dela, estávamos a limpar o meu carro, entre beijos, provocações, uma a tentar molhar a outra, brincadeira atrás de brincadeira, quando de repente ela parou, veio ate mim e perguntou assim do nada " Queres namorar comigo?"
O meu mundo parou ali, nunca pensei que ela me fosse pedir em namoro, fiquei sem jeito, sem saber o que lhe responder, no fundo eu sabia a resposta mas algo me travou e nao lhe respondi, apenas dei-lhe um beijo leve nos lábios. Passado meia hora tive que a deixar porque tinha combinado cafe com umas amigas.
No café com as minhas amigas, contei-lhes o que tinha acontecido, e claro como minhas amigas ficaram preocupadas, disseram que a Filipa não gostava mesmo de mim, que daqui a 3 meses iria largar-me, que era melhor eu ter cuidado, que ela era mais velha. Resumindo, eu fiquei meia apreensiva, vim para casa, deitei-me na cama a trocar msg com ela. Metade de mim queria aceitar o pedido de namoro, metade de mim tinha receio de voltar a se magoar. Após o jantar, meti-me na cama a pensar, ate que o sono venceu-me.
No dia a seguir tanto eu como a Filipa estávamos nervosas, era o meu segundo dia de folga, íamos tar juntas e nem uma nem outra sabia como agir nem o que esperar da outra. Parecíamos duas tontas.
Quando cheguei ao pé dela, não sabia se a cumprimentava com um beijo na boca se com um beijo na cara, mas ela adiantou-se e puxou me para ela. Abraçamo-nos longamente e fundimo-nos num grande beijo, ai como era bom beijar-la!
Sentamo-nos a conversar, ela já tinha vomitado, culpa da ansiedade e eu estava preocupada. Se a coisa que eu não gosto e ver quem eu gosto doente ou mal seja por que motivo for. Então muito calmamente disse-lhe:"porque não bebes um chá, acalmar-te-ia o estômago". E ela responde " nao gosto de cha!"
Voltei a insistir, "eu bebo contigo, vais ver que vais melhorar" e sem mais demoras levanto-me e vou para a cozinha e digo "se não fazes o chá, faço eu, tenho que aprender a cuidar da minha namorada", aquilo saiu-me naturalmente, quando percebi o que tinha dito virei-me para olhar-la. Ali tava ela, encostada ao balcão com um sorriso de orelha a orelha. Aquele sorriso sincero, que cada vez que eu via, ficava derretida.
Veio ate mim, colocou os braços a volta da minha cintura abraçando-me e perguntou " eu ouvi bem?" e eu completei " sim eu aceito ser tua namorada". A partir dai o chá já não foi preciso, alias eu esqueci-me dele. Nao queria a largar, não queria desencostar os meus lábios dos dela e passamos o dia a namorar, e a ver tv agarradinhas. Tanto eu como a Filipa estávamos felizes, só nos entristecia era que dali a 2 dias, a Filipa ia regressar a casa e ia ser um namoro a distancia. Nessa mesma tarde ambas dissemos a Laura que tavamos a namorar e esta ficou feliz por nós e desejou nos felicidades.
Na noite seguinte, após jantarmos juntas, a Filipa levou-me para o quarto, eu estava meia nervosa, ao fim ao cabo ainda não tínhamos feito amor e eu era meia tímida.
Ela apagou as luzes, pós musica no portátil que estava na mesa de cabeceira e deitamo-nos na cama a conversar. Trocamos um beijo casto, quase com medo de nos magoarmos, outro um pouco mais intenso, as nossas mãos entrelaçadas, que minutos depois passaram a percorrer o corpo uma da outra. Estávamos conhecendo o corpo uma da outra, conhecendo as reacções que cada uma tinha ao toque. Lentamente fomos tirando a roupa uma a outra, e a cada peça que saia olhavamo-nos intensamente. Nao eram precisas palavras, os nossos olhares falavam por si, os nossos corações estavam sintonizados. Os beijos foram se intensificando, estávamos apenas em roupa interior, e houve um momento que a Filipa parou, olhou-me nos olhos e sussurrou "acho que estou a começar a amar-te", eu perdida no brilho daqueles olhos castanhos, respondi que também estava, sinceramente acho que ela não ouviu porque logo de seguida puxei-a para um beijo arrebatador, com a minha língua explorando cada canto da boca dela, as minhas mãos avançaram pelas costas delas, retirando-lhe o soutien e a cuequinha, enquanto que ela fazia o mesmo comigo.
Já não havia barreiras entre os nossos corpos, era a minha pele contra a dela, sentido o calor uma da outra. Perdemos o controlo, as mãos já não conseguiam ficar quietas, precisávamos de nos unir, de sentir o corpo uma da outra, os gemidos aumentaram, as respirações aceleraram e juntas, ao mesmo tempo explodimos num orgasmo intenso e arrebatador. Mantivemo-nos abraçadas ate as nossas respirações acalmarem, e quando isso aconteceu ambas dissemos ao mesmo tempo " magoei-te?" e desatamos a rir, estamos em sintonia. Infelizmente não pude passar a noite com ela, ela no dia a seguir regressaria de manha a Madeira e eu iria trabalhar. A despedida foi cruel, ambas chorávamos, eu não queria a deixar sozinha, nao queria regressar a minha casa e a uma cama fria mas teve que ser. Pelo caminho, enquanto conduzia, as lagrimas invadiam-me o rosto ao som de Ellie Goulding - Your song
Os meses foram passando, eu ia a Madeira, a Filipa vinha ao Porto Santo, entre surpresas, discussões devido a ciumes e a confusões, entre beijos e lágrimas de saudades o nosso namoro ia vivendo e sobrevivendo. Após 2 anos juntas, eu tinha ganho algum dinheiro de uma herança e pedi a Filipa para irmos ver alguns apartamentos/casas na Madeira para comprarmos ou alugarmos. Queria que ela viesse viver comigo, eu finalmente tinha conseguido emprego no Funchal mas se eu gostava de uma, ela ponha um defeito e não gostava, se ela gostava de um apartamento, eu não gostava. Eu queria uma casa, a Filipa um apartamento, porque segundo ela não precisávamos de um espaço grande. Os meses foram passando e nos não nos entendíamos, cada vez discutíamos mais. Eu já começava a pensar que ela não queria dar um passo a frente na nossa relação.
No dia em que completávamos 3 anos de namoro, estávamos ambas de folga e a Filipa decidiu me fazer uma surpresa.
"Amor vou te por uma venda, quero que confies em mim" - disse a Filipa
E eu estava ansiosa, curiosa sobre o que ela andava aprontando. Andamos de carro uns 15 minutos ate que ela parou e ajudou-me a sair do carro. Eu não fazia a mínima onde estava e ja me começava a irritar aquela venda nos olhos. Ela apenas dizia que eu ia gostar e que era uma surpresa..
Finalmente ela decidiu tirar-me a venda, e qual nao foi o meu espanto quando dei por mim a frente de uma casa que ambas tínhamos visto e eu tinha-me apaixonado. Olhei para ela com um sorriso desconfiado e ela deu-me a mão e guiou-me ate dentro da casa.
La dentro, na zona da sala, havia apenas uma pequena mesa com uma garrafa de champanhe e 2 copos. Filipa parou, virou-se para mim, ajoelhou-se tirando do bolso uma caixinha de veludo disse:
"Catarina Albuquerque, a 3 anos atrás, naquele café no porto santo, quando os meus olhos encontraram os teus pela primeira vez, eu soube que eras a minha alma gémea, a mulher que procurei nestes anos todos. Aqui, nesta casa que brevemente será nossa, dar-me-as a honra de compartilhar a minha vida, seres minha mulher, minha amiga, minha companheira nos bons e maus momentos ate que a morte nos separe?"
"Simmmmmmmmmmmmmmmmmm" - respondi entre lágrimas e sorrisos
Hoje já se passaram 4 anos desde o dia em que casamos, eu e a Filipa somos felizes, e cada dia amamo-nos mais. Cada uma tem a sua carreira profissional de sucesso. Filipa com 38 anos e directora do Jornal e eu com 28 anos sou Directora de um Hotel.
Temos uma vida quase perfeita, que estava quase a se tornar perfeita. Ha 1 ano que tentávamos que eu engravidasse mas sem sucesso e a Filipa ja estava a desesperar.
Hoje, 4 anos depois e a minha vez de lhe fazer uma surpresa, a Filipa estava em casa e nem sonhava que eu estava a fazer. Dirigi-me para casa, com um papel que dizia que a nossa vida dentro de 9 meses seria perfeita..
FIM
Texto escrito ao som de Alicia Keys - Brand New Me
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
Oportunidade de Ser Feliz - Final
Capitulo 15
Tinha já passado duas semanas desde
que Nicky tinha saído la de casa, não atendia as minhas chamadas,
recusava-se a falar comigo. Marcos disse-me que a Carol tentou falar
com ela, mas esta recusa-se a falar no meu nome. Disse que para ela
eu tinha morrido. Eu já não aguentava mais, trabalhava muito e
alimentava-me mal. Marcos passava o dia todo me chateando para sair
de casa, para jantares, tentava me animar, mas nada resultava.
Disse-me que já tinha pedido a Carol em casamento e que esta, tinha
pulado de felicidade e eu felicitei-o. Estávamos a uma semana do
Natal, as ruas já tinham luzes de Natal, os casais passeavam, faziam
compras. A minha própria casa tinha um pinheiro todo enfeitado,
trabalho da Ana. Mas para mim nada tinha brilho. Dei duas semanas de
ferias a Ana para que esta pudesse ir visitar a família que morava
noutra terra e eu própria tirei ferias, até porque tinha que
organizar a minha vida antes de viajar.
Na véspera de Natal, Marcos
convidou-me para um jantar na casa dele. E lá estavam a Rafa, Hugo,
Carol e Nicky. Cumprimentamo-nos cordialmente.
Jantamos e conversamos
animadamente.
Após o jantar, estava na varanda a falar com a Carol,
quando a Nicky se aproximou, esta depressa nos deixou a sós. Tomei a
iniciativa de falar.
- Nicky, será que podias-me ouvir?
Peco-te 5 minutos do teu tempo, depois juro-te que não te chateio
mais. Acho que tenho direito a isso.
- Não sei porque tanto insistes em
falar, mas esta bem, Fala o que tens a dizer. Mas se breve.
- Pois muito bem, quando descobri que o
Gonçalo Ferreira de que tu tanto falavas era o Gonçalo Ferreira,
pai da Alex o meu mundo parou. Tudo o que eu não queria era um
reencontro com eles. Não era por medo do que pudesse sentir, porque
isso, eu já tenho a muito esclarecido, mas sim pelo que poderia
acontecer. Naquela noite eu tentei te contar tudo mas o teu telemóvel
tocou e depois fomos para o jantar. Eu acreditei que ela não estaria
lá, a Alex nunca se interessou pelos negócios do pai, tinha a sua
própria empresa que passado algum tempo entrou em falência pelo que
soube. Naquela noite eu percebi o joguinho da Alex, quando ela
trouxe-me o Martini Rosso eu avisei-a para que se afastasse de nos,
que eu já tinha percebido o que ela tava a fazer e que não ia
resultar. Porque o passado já tava enterrado e o meu futuro era a
teu lado. E tu entendeste tudo mal, e não me deixaste explicar. Na
manha seguinte foste trabalhar cedo e eu foi dar uma volta, apanhei
uma chuvada, e como n tinha forcas para ir para casa foi bater a casa
da Carol e adormeci no sofá dela. Mais uma vez não me deixaste
explicar, e é verdade que estava tudo contra mim. Por fim a Alex
tinha conseguido o que tanto queria, me separar de ti. Quando ela
soube veio bater a porta da minha casa, e só não a matei porque a
Ana agarrou-me. Talvez não acredites, mas o que te estou a contar e
a mais pura da verdade. Enfim...Aproveito para me despedir de ti. Não
sei se sabes mas daqui a dois dias vou embora de Portugal. Marcos
ficara com a empresa.
- Porque? – perguntou-me Nicky
- Porque, o que?
- Porque é que vais embora? Para onde
vais?
- Não tenho mais nada que me prenda a
Portugal, a Madeira. A mulher que eu amo, não a posso ter e mais
nada importa. Vou regressar a Manhattan. Lá, longe de tudo isto,
pode ser que eu, um dia, consiga te esquecer. Se feliz Nicky.
Dei-lhe um beijo de leve nos lábios e
sai. Despedi-me do Hugo, da Rafa, da Carol e foi para casa. Estava em
paz comigo mesma, não tinha a mulher que eu amava comigo mas pelo
menos ela agora sabia a verdade. Cheguei a casa, tomei um banho e
deitei-me na cama. No dia seguinte era Natal e eu tinha uma mala para
arrumar.
Na manha seguinte, foi acordada com o
som do meu telemóvel. Olho para o relógio e vejo as horas 11:00h.
Caramba, dormi tanto. Atendi a chamada
- Tou
- Bom dia querida amiga. Não me digas
que ainda estavas a dormir?
- Marquinhos, bom dia. Sim estava a
dormir. Dei-me a esse luxo hoje. Afinal e Natal.
- Fizeste bem, estou a te ligar para te
perguntar se queres vir ca casa almoçar comigo e com a Carol.
- Agradeço-te, mas não vai dar. Tenho
muita coisa para arrumar e não me apetece sair hoje de casa. Manda
um beijo meu a Carol.
- Pronto, já sabia. Mas não custava
nada tentar. A que horas tens o teu voo amanha? Sempre vamos te por
ao aeroporto não vamos?
- Claro que sim, quero que me vão por
ao aeroporto. O meu voo e as 16:45. Tenho que estar no aeroporto uma
hora antes.
- Ok. Então eu as 14:45 passo ai na
tua casa para te ir buscar. Isa estas bem?
- Estou bem dentro dos possíveis
Marcos. Mas vai melhorar. Obrigada amigo por tudo.
E desliguei. Tomei um banho, comi
qualquer coisa e comecei a arrumar as minhas coisas. Dei uma volta ao
final da tarde, passei pelo apartamento da Nicky, abrandei, olhei
para lá como se espera-se que ela tivesse pela rua e arranquei. A
noite já tinha tudo pronto, encomendei uma pizza e fiquei no sofá
vendo um filme ate adormecer. No dia seguinte, as 14:45 já estava,
pontual como sempre Marcos e Carol na minha casa para me acompanharem
ao aeroporto. Fiz o check-in, tomamos café e conversamos calmamente.
Por momentos o meu coração parou, vi o Hugo e a Rafa virem ao nosso
encontro.
- Não pensavas que te ias embora sem
te despedires de nos, pois não?
- Oh claro que não. Hugo, Rafa
obrigada por tudo meus amigos. Levo-vos no meu coração. Sejam
felizes. E não se esqueçam de me visitar.
- Não te livras tão facilmente de
nos, Isa. – Respondeu Hugo
Desatamos os cinco a rir, passado
alguns minutos anunciaram o meu voo. Dei um abraço e um beijo a cada
um demoradamente. Olhei para eles com lágrimas nos olhos, ainda
olhei para a porta, para ver se ela entrava, mas nem sombra de Nicky.
- Não vem Isa, ficou em casa a tratar
de um processo. Tentei chama-la a razão mas não consegui. –
respondeu Rafa
- Não faz mal. Manda-lhe um beijo meu.
Ate uma próxima meus amigos. Sejam felizes.
- Isa, ainda vais a tempo de não
entrares naquele avião e ficares connosco. – disse Marcos
- Meu querido, não vale apena. Acabou
Marcos, nada me resta aqui. Virei passar ferias e matar saudades
vossas e também virei ao vosso casamento. Mas e tempo de começar
tudo de novo, longe daqui. Bom, agora tenho mesmo que ir. Quando
chegar a Manhattan ligo-te.
E virei as costas dirigindo-me para a
sala de embarque. Não me virei para traz, as lágrimas corriam-me
pela cara. Tinha feito a escolha certa. Naquela sala de embarque
recordei os melhores momentos da minha vida passados naquela ilha. A
empresa, os amigos, a Alex, a Nicky. A Nicky, como eu ainda a amava.
Perguntava-me se algum dia iria a esquecer. Entrei dentro do avião,
fiquei ao lado da janela. Alguém sentou-se a meu lado mas nem sequer
olhei. Estava tentando gravar as últimas imagens daquela ilha. Os
motores do avião começaram a trabalhar e eu agarrei-me ao banco,
olhando para a janela fechei os olhos. Passados uns segundos alguém
agarrou-me na mão, eu assustada olhei.
- Não precisas de ter medo de andar de
avião. Eu estou aqui.
Abri a boca para dizer alguma coisa,
mas estava incrédula, não acreditava no que estava a ver.
- Shiuuu não precisas de falar, já
disseste o que tinhas a dizer, agora e a minha vez. Foi preciso 5
minutos após tu ires embora do jantar na casa da Carol para eu
perceber o enorme erro que tinha cometido. Foi tão estúpida,
deixei-me levar pelos ciúmes e eu ia perdendo a mulher da minha
vida. Sei que ainda me amas e eu nunca deixei de te amar Isa.
Consegues me perdoar?
- Nicky eu… mas como… Perdoar?
Estas ultimas semanas foram um inferno para mim, queria que voltasses
para mim, mas não sabia mais o que fazer para que me ouvisses.
Perdoo meu amor se puderes me perdoar.
- Como e que eu consegui entrar neste
avião sem que me visses? Eu tenho um irmão e uma cunhada muito
talentosos. Enquanto eles se despiam de ti eu fiz o check-in e entrei
na sala de embarque onde me escondi ate tu entrares no avião.
-Quer dizer que aquela historia toda
deles me dizerem que tinhas ficado em casa tratando de um processo
era tudo mentira?
- Mas valeu a pena, não valeu?
Sem aguentar mais respondi-lhe com um
beijo. O beijo que eu desejava a tanto tempo. O avião descolou e eu
não conseguia retirar a minha boca da boca de Nicky.
- Amor mas se tas aqui, e a tua
carreira na empresa? Eu não vou, voltar a Portugal.
- Eu vou te acompanhar onde quer que
vás Isa, o meu lugar a teu lado. Nunca mais te vou deixar.
Eu sorri, acariciei-lhe o rosto e disse
- Eu amo-te Nicole Fernandez
-Tava a ver que nunca mais mo dizia
Dra. Isabella.
Beijamo-nos e de mãos dadas, voamos
para um novo começo, uma nova vida juntas.
No horizonte nascia uma nova
oportunidade para ambas sermos felizes.
FIM
Espero que tenham gostado desta história de 15 capítulos, em breve regresso com mais uma História tão bonita ou ate mais que esta.
Beijinhos
domingo, 3 de fevereiro de 2013
Oportunidade de Ser Feliz - Cap 14
Capitulo 14
Chegamos a casa dos Ferreira, o meu
coração estava acelerado. Na rua estavam o Hugo, Rafa e a Carol.
Cumprimentamos e entramos. Fomos recebidos pela emprega que nos
acompanhou ate o salão onde estava a decorrer o convívio. Carol
olhou para mim e percebeu o meu nervosismo, Marcos já tinha falado
com ela.
- Estas bem?
- Ate agora sim, desde que ela não
apareça fico bem.
Nicky que estava a falar com o Hugo,
chegou-se para o meu pé.
- Amor vem comigo. – Pediu-me e eu
assenti
Levou-me ate o Gonçalo Ferreira para o
cumprimentar
- Boa noite Gonçalo, esta e a minha
namorada Isabella.
- Boa noite Nicole. Boa noite Isa, a
quanto tempo não nos víamos? Como estas?
- Olá Gonçalo, estou bem obrigada. E
verdade já tem algum tempo que não nos víamos, como o mundo e
pequeno. Os meus parabéns pela vitória do processo. – disse
- Obrigada, não seria possível se não
fosse aqui a Nicole e o seu árduo trabalho. E uma brilhante
advogada. – Respondeu-me
Nicky olhava para mim espantada pelo a
vontade que eu falava com Gonçalo Ferreira. De repente o meu mundo
parou, o que eu mais temia iria acontecer, o reencontro.
- Pai, a mãe disse que o jantar será
servido dentro de 10 minutos. – dito isto parou para observar quem
eram as pessoas com quem o pai estava a conversar e espantou-se.
- Filha deixa-me te apresentar. Esta é
a Nicole Fernandez, a advogada que levou o processo a tribunal e nos
ajudou a vencer e acho que a sua namorada dispensa apresentações.
- Alexandra Ferreira, muito prazer. –
cumprimentou a Nicky
- Olá Isa, continuas linda como
sempre. Quanto tempo se passou? 1 ano que não nos víamos.
- Olá Alex. Sim perto disso. –
apertei a mão da minha namorada com forca e quando olhei-a esta
continuava espantada, foi então que decidi esclarecer a situacao.
- Nicky a Alex é…
- Eu sou a sua ex namorada da Isa,
Nicole. Estivemos juntas 2 anos. Bom se me dão licença tenho de ir
falar com o Hugo, a Rafa e a Carol.
E lá saiu, deixando a bomba nas minhas
mãos.
Olhei para a Nicky que entretanto tinha
largado a minha mão. Quando abri a boca para falar esta falou
primeiro.
- Não te atrevas a dizer nada. Quando
é que pensavas me contar que conhecias Gonçalo Ferreira e que acima
de tudo a sua filha foi tua namorada, a tal que te traiu??
- Nicky, este não e o sitio para
falarmos do assunto. Quando chegarmos a casa conversamos. Este jantar
e importante para a tua carreira e não quero estraga-lo com o
passado.
- Eu logo vi que estavas estranha,
devias de me ter contado, fiz figura de palhaça. E não te perdoo. –
disse e saiu a caminho da sala de jantar para onde Gonçalo estava a
encaminhar os seus convidados. Esperava-me uma longa noite
O jantar decorreu normalmente, Nicky
mal me dirigia a palavra, estava magoada comigo, tinha razão mas eu
tinha direito a uma explicação. No final do jantar, Gonçalo
Ferreira decidiu fazer um anuncio.
- Caríssimos amigos e com muito prazer
e tristeza que hoje vos anuncio a minha saída da empresa de
construção. Mas e com um enorme orgulho que vos apresento a minha
substituta. A minha filha Alex ira ocupar o meu cargo a partir de
amanha. Um brinde a um novo começo da Ferreira & Ferreira
Construções. Todos brindaram e eu engoli em seco. Alex como se
adivinhasse lançou-me um olhar sedutor. Passado um pedaço chegou-se
ao meu pé com um copo. Nicky furiosa levantou-se.
- Martini Rosso, o teu preferido. A
coisas que nunca se esquecem. E bom saber que estas bem. Um brinde, a
minha subida a presidência e ao nosso reencontro. Algo me diz que
não será a ultima vez que nos veremos.
- Obrigada Alex, sim estou muito bem.
Sei o tipo de joguinho que estas a fazer, acredita não vai resultar.
O que se passou connosco e passado. O meu futuro e ao lado da
Nicole. Um brinde sim, ao teu sucesso, e espero tão cedo não te
ver a minha frente. – Bati com o meu copo no dela bebi um gole e
deixei-o na mesa
Levantei-me e foi ter com a Carol.
- Estás bem? Passaste a noite toda
calada. Reparei que a Alex passou toda a noite a te mandar olhares
sedutores e acredita que não foi so eu que reparei.
- Onde esta a Nicky? – perguntei
preocupada
- Esta na rua com o irmão –
respondeu-me Carol
Foi ter com eles a rua. Abracei a minha
namorada por traz, mas esta saiu do abraço bruscamente.
- Larga-me. Quero ir para casa, vais ou
ficas? – perguntou-me rispidamente
- Vamos, temos uma conversa para por em
dia – respondi
Despedimo-nos de todos e fomos para
casa. A viagem foi toda ela feita em silencio, nenhuma das duas se
atrevia a falar. Nicky estacionou o carro dentro da garagem e saiu
rumo a casa apressadamente. Quando entramos dentro de casa posei a
bolsa no sofá e puxei-a para um abraço.
- Deixa-me. Como pudeste Isa? Alem de
não me contares que o Gonçalo Ferreira era o pai da tua ex, eu
ainda tive que levar o jantar todo com ela a te lançar olhares
sedutores e ela a dar em cima de ti.
- Nicky eu ia te contar, no momento em
que eu ia te contar o teu telemóvel tocou, estávamos no quarto
lembras-te?
- Sim, mas porque não insististe. Eu
não acredito que não sentiste nada quando a viste. Vi como ela te
olhava, e ainda próxima foi te levar o Martini Rosso o teu preferido
e saiu-se com a deixa perfeita que a coisas que não se esquecem.
-Nicky, eu estou contigo, bolas. A alex
e passado caramba! Neste mundo a tantos Gonçalo Ferreira, eu so
reconheci o nome quando falaste na empresa de construção dele.
Acredita que e exactamente isto que a Alex quer, nos separar,
vingança por eu a ter deixado. O que eu sentia pela Alex morreu. És
tu quem eu quero na minha vida.
- Eu não acredito. Não depois do que
eu vi esta noite.
E saiu disparada para o quarto. Foi
atrás dela mas esta trancou-me a porta.
- Amor abre a porta, vamos conversar
Nicky. A Alex não significa nada para mim. Não vês que é isto que
ela quer? Nos separar.
- Deixa-me em paz por favor. Esta noite
não te quero ver mais. Por favor Isa respeita a minha vontade.
E assim foi. Eu foi dormir essa noite
para o outro quarto e desatei num choro ate adormecer. De manha
quando me levantei, Ana informou-me que Nicky tinha saído cedo para
o trabalho.
- Menina Isa esta tudo bem com vocês?
- Não Ana. –E contei num choro
compulsivo o que tinha acontecido na noite anterior.
- Oh minha menina. Não vai trabalhar
hoje?
- Não Ana. Não tenho cabeça. Já
liguei para o Marcos e contei o que se passou. Vou dar uma volta.
E sai, não tomei o pequeno-almoço,
não tinha fome, não me apetecia nada. Peguei no carro e foi
conduzindo sem rumo. Passei por uma florista e enviei um ramo de
flores a Nicky. Passado umas horas recebi uma mensagem no telemóvel
“Se pensas que com flores eu vou
esquecer o que se passou ontem, estas mal enganada”
Estava a beira-mar quando começou a
chover, as gotas de chuva misturaram-se com as minhas lágrimas. Não
sabia o que fazer. Estava tudo tao bem porque que a Alex tinha que
voltar a entrar na minha vida porque.. Não consegui ir para casa,
cheguei a casa de Carol e esta vendo-me molhada acolheu-me.
- Isa que se passou? Andaste a chuva,
Marcos disse-me que não foste trabalhar hoje.
Comecei novamente a chorar e adormeci
no sofá da Carol.
Na manha seguinte quando foi a casa
tinha uma nota da Nicky
“ Pelos vistos não perdeste tempo
e foste a correr passar a noite nos braços da outra. Não te
preocupes, vou me embora. Espero que sejas muito feliz ao lado dela”
Nicky
Meu deus! Nicky pensava que eu tinha
passado a noite com a Alex. Liguei-lhe.
- Tou?
- Nicky não desligues, temos que
falar, não e nada do que estas a pensar amor.
- Não temos mais nada para falar
Isabella. Acabou. Fizeste a tua escolha. – e desligou
O Mundo caiu em cima da minha cabeça.
Corri para o quarto, abri o guarda-fato as coisas de Nicky já não
estavam lá, ela tinha ido embora. Tinha-me deixado.
sábado, 2 de fevereiro de 2013
Oportunidade de Ser Feliz . Cap 13
Capitulo 13
A manha chegou com serenidade
apaziguante. Tomamos o pequeno-almoço e fomos trabalhar. Na empresa
tudo corria de vento em poupa, a decoração do Resort dos Anderson
estava a caminhar a passos largos. Gosto de ver os meus colaboradores
empenhados no projecto. Marcos dois dias depois regressou ao activo,
para minha alegria que já não aguentava ter a minha secretaria
repleta de papelada e decisões para serem tomadas. Estávamos já
em finais de Novembro, olhando para trás, sorri, foram os melhores
meses da minha vida e passaram a voar. Conheci a Nicky, começamos a
namorar, ela mudou-se para a minha casa. Estava perdida em
pensamentos quando bateram a porta do meu gabinete e vi entrar o
Marcos.
- Que cara e essa Isa?
- Estava aqui perdida em
pensamentos,meu querido. Já estamos quase a entrar no mês do Natal.
- Estas a precisar de tirar uns dias de
descanso. Estes meses tem sido duros para dar seguimento ao projecto
dos Anderson, mas graças a deus já estamos adiantados.
- Pois é. Quero ver se faço uma
viagem com a Nicky antes do natal.
- O vosso relacionamento vai de vento
em poupa. Gosto muito de te ver feliz.
- Ao lado da Nicky reencontrei a
felicidade. Mas diz-me querias falar comigo?
- Há sim! Quero que me ajudes numa
coisa, mas e particular e requer segredo absoluto.
- O diz-me! Sabes que podes confiar em
mim, estas a me preocupar. – Respondi
- Quero que me ajudes a escolher um
anel de noivado! Eu não tenho muito jeito para essas coisas mas
quero pedir a Carol em casamento antes do natal.
- Ate que enfim! Tava a ver que vocês
nunca mais davam esse passo. Que tal na hora de almoço irmos
escolher os dois o anel?
- Parece-me uma excelente ideia e
depois almoçávamos juntos.
Na hora de almoço eu e o Marcos
começamos a entrar em algumas joalharias ate que finalmente ele
encontrou o anel de noivado ideal para o pedido. Enquanto estávamos
no restaurante a comer conversamos sobre a forma como ele ira pedir a
Carol em casamento, dei-lhe umas ditas que ele aceitou com bom
agrado. O pedido seria feito na semana a seguir. Estava feliz por o
meu amigo.
Voltamos a empresa e regressamos ao
trabalho árduo. De repente o telefone tocou e assustei-me.
- Tou?
- Isa tenho em linha a Sra. Fernandez.
- Pode passar Filipa, obrigada.
-Boa tarde amor. – ouvi a voz da
minha doce namorada do outro lado da linha
- Ola querida. Como estas? Isso já e
saudades minhas? – disse ouvindo umas gargalhadas do outro lado
- Estou bem amor, apesar de já ter
saudades tuas não e por causa disso que te estou a ligar.
- Então a que devo a honra desta
chamada? – retorqui
- Amor, acabei de receber um convite
para uma festa importantíssima. Lembras-te daquele caso que eu
estava a resolver e que venci em tribunal?
- Sim lembro Nicky. Mas o que é que
tem?
- Isa, não sei se te lembras do nome
dele. Gonçalo Ferreira, dono da empresa Ferreira & Ferreira
Construções, ele e do Porto. Como ganhamos o processo da empresa
dele contra outra ele acabou de assinar um contracto com a Resende &
Fernandez Advogados. Somos os representantes legais da empresa dele.
E para celebrar a vitoria ele ira dar um jantar na casa que possui
cá. Vai o Hugo, a Rafa, a Carol e eu, e quero levar como
acompanhante a minha namorada. Vais comigo?
-Gonçalo Ferreira e um dos maiores
construtores do país, é importante para ti e eu estarei a teu lado.
A que horas e o jantar?
- As 20:30. Amor ve se não ficas ate
muito tarde na empresa para não nos atrasarmos.
- Não te preocupes linda. 19h tou em
casa. Beijo ate logo
- Não me pareceste muito entusiasmada
com a ideia do jantar, passa-se alguma coisa Isa?
- Não amor, so estou cansada.
- Ok, te logo. Não te esqueças que te
adoro. Beijo – disse e desligou
Fiquei a olhar para o telefone, Gonçalo
Ferreira. So esperava que nesse jantar a filha dele não estivesse
presente. Tratei de desviar tais pensamentos e continuei a trabalhar
afincadamente. Quando estava a arrumar as coisas para me ir embora,
Marcos veio ate a minha sala.
- Nicky já te ligou?
- Sim Marcos.
- Isa tu não lhe contaste quem era
Gonçalo Ferreira pois não?
- Não Marcos, não lhe contei. Se lhe
contasse ela já não iria querer ir ao jantar, e o jantar e
importante para a carreira dela, foi ela quem o representou em
tribunal e venceu o processo. Não lhe quero arruinar a noite. Alem
do mais pode ser que a filha dele nem esteja lá.
-Isa cuidado minha amiga. E se ela
estiver la? O que vais fazer?
- Marcos prefiro pensar que ela não
estará la e se ela estiver, ignorar-lha-ei.
- Só espero que tudo corra bem. Tenta
contar a Nicky.
- Irei o fazer meu amigo assim que
chegar a casa. Deseja-me boa sorte
Despedi-me do Marcos com um beijo e um
abraço e arranquei para casa. Cheguei a casa e Nicky tinha acabado
de tomar banho.
- Amor já chegaste, que bom. Já tinha
saudades tuas. – trocamos uns beijos
- Vá deixa-me ir tomar banho enquanto
te vestes se não atrasamo-nos. – dito isto enfiei-me no duche
Quando sai do duche, tinha uma Nicky
deslumbrante a minha frente. Vestia um vestido de alças preto,
justo, que salientava as suas curvas. Tratei de me vestir e Nicky
notou algo estranho em mim.
- Isabella Oliveira, o que se passa?
Desde que te liguei para empresa e quando chegaste a casa que estas
estranha. Pareces-me nervosa amor.
- Nicky precisamos de falar acerca
deste jantar. Eu conheço o Gonçalo Ferreira a alguns anos, ele é o
pai da…
Tocou o telemóvel da Nicky e eu
amaldiçoei quem quer que fosse. Era a Rafa avisando que iam a
caminho do jantar. Já não deu para conversar mais. Nicky agarrou na
mala dela e puxou-me pelo braço e saímos. Fomos no carro dela.
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